segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Chama eterna


Quantos séculos terão passado,
Anos ou meses,
Talvez dias apenas,
Momentos...
Não sei.
Julguei estar livre
Do teu encanto,
Que engano...
Receio sempre que tenhas morrido
E eu aqui sem te saber viva...
Quando tenho essas angustias
Procuro por ti.
Venho encontrar-te
Renovada,
Evoluída,
Em tudo o que escrevi...
Se por um lado é maldição
Ver-te mesmo quando não te procuro,
É também alívio o que sinto
Quando te revejo-te tão segura...
A vida tem destas graças,
Querer-te não te querendo.
Temendo que um dia não existas
Mesmo não existindo eu para ti...
É verdade...
Há chamas que não morrem
Só porque as apagamos...

4 comentários:

  1. "Nem sempre o tempo cura qualquer dor"
    Como eu compreendo cada palavra tua...e cada sentimento que elas transportam.
    Não apagam não...

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  2. Embora até seja 1 clichê...No coração ninguém manda...Por mto k o gostassemos d fazr:)!Ah e desculpa a intromissão!Beijo!

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  3. "Julguei estar livre
    Do teu encanto,
    Que engano..."

    os teus versos fazem-me lembrar uma estrofe minha...

    lágrimas, meu amigo!
    Quantas lágrimas profano...
    Apenas para te dizer amor amigo
    Que odiando... eu te amo...!

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