
Escrevo-te cartas abertas,
Palavras em perspectiva
Para te atingirem o espírito
Com uma muralha de sedução
Com reflexos, irresistível.
Escolho envelopes reciclados
Que se desfazem na tempestade
Antes de tocarem
O fascínio dos teus lábios.
O teu rosto permanece belo
Mesmo na quietude dos músculos
Que guardam o tesouro
Mais puro,
O teu sorriso...
Quase toco o cais da tua face,
Remando contra o vento
Que mantém a dimensão
Da saudade.
Guardo tudo e volto a escrever.
Impiedosa a solidão
Relembra-me a neblina.
Não desisto.
Peço aos anjos do céu
Que te levem directamente
Ao coração
As palavras que escrevo no ar
Sem precisar de papel.
Palavras em perspectiva
Para te atingirem o espírito
Com uma muralha de sedução
Com reflexos, irresistível.
Escolho envelopes reciclados
Que se desfazem na tempestade
Antes de tocarem
O fascínio dos teus lábios.
O teu rosto permanece belo
Mesmo na quietude dos músculos
Que guardam o tesouro
Mais puro,
O teu sorriso...
Quase toco o cais da tua face,
Remando contra o vento
Que mantém a dimensão
Da saudade.
Guardo tudo e volto a escrever.
Impiedosa a solidão
Relembra-me a neblina.
Não desisto.
Peço aos anjos do céu
Que te levem directamente
Ao coração
As palavras que escrevo no ar
Sem precisar de papel.
Espero tua resposta
Na volta do correio...
Lindo.
ResponderEliminarEspero que o carteiro não se engane:)