quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Marioneta

Em tempos fui marioneta,
Preso por cruéis cordéis
Que me limitavam os movimentos,
Que me cortavam os pulsos,
Derramando sangue vivo...
Cenário sombrio,
Mórbido até...
Privado da vontade,
Desprovido de sonhos,
Despido de alegria...
Triste corpo nu,
Exposto às agruras dos elementos...
Escravo de uma história
Contada por alguém,
Numa noite qualquer,
Sem ter um final feliz...
Preso por cruéis cordéis
Que me limitavam os movimentos,
Que me cortavam os pulsos,
Derramando sangue vivo...
Cenário sombrio,
Mórbido até...
Privado da vontade,
Desprovido de sonhos,
Despido de alegria...
Triste corpo nu,
Exposto às agruras dos elementos...
Escravo de uma história
Contada por alguém,
Numa noite qualquer,
Sem ter um final feliz...
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
Silêncio ensurdecedor
Tudo parece calmo e sereno, até ao dia em que conhecemos alguém e os nossos sentidos ganham vida própria, tentando absorver tudo intensamente...
É nestas alturas em que o errado parece certo, o amargo parece doce, o frio torna-se quente...
O mal é que acaba sempre tudo por desabar aos nossos pés sem que tenhamos realmente percebido o que aconteceu, impotentes perante os caprichos de uma amaldiçoada vida...
Ficamos então sozinhos, encurralados num silêncio ensurdecedor...
domingo, 20 de janeiro de 2008
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
Sozinha

Hora incerta
De uma noite qualquer
E estás nessa varanda,
Sozinha...
Um frio glaciar
Ataca os teus pés descalços,
Subindo em teu corpo,
Que treme descontrolado,
Apenas interrompido
Pelo calor de um cigarro.
Calor que te invade os pulmões,
Mas não aquece o coração.
Observas a luz das janelas,
Vês sombras que se abraçam
Por trás de cortinas brancas.
Pensas,
Imaginas,
Que podias ser tu
Presa naquele abraço,
Mas não és...
Porque essa noite,
Como em muitas outras noites,
Decidiste ficar sozinha
No silêncio da noite...
De uma noite qualquer
E estás nessa varanda,
Sozinha...
Um frio glaciar
Ataca os teus pés descalços,
Subindo em teu corpo,
Que treme descontrolado,
Apenas interrompido
Pelo calor de um cigarro.
Calor que te invade os pulmões,
Mas não aquece o coração.
Observas a luz das janelas,
Vês sombras que se abraçam
Por trás de cortinas brancas.
Pensas,
Imaginas,
Que podias ser tu
Presa naquele abraço,
Mas não és...
Porque essa noite,
Como em muitas outras noites,
Decidiste ficar sozinha
No silêncio da noite...
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Estrada

Caminho sozinho nesta estrada,
Onde até a minha própria sombra
Parece querer fugir de mim...
Passos errantes rumo ao desconhecido,
Movimentos súbitos,
Descontrolados...
Alma embriagada
Que tomba a cada suspiro.
Sinto as arestas dos paralelos
Rasgar a minha carne.
Sinto o frio gélido
Que me atravessa o corpo.
Escuto o uivo desesperante
Dos cães vadios...
Meus únicos companheiros
Nesta estrada sombria...
Murmúrio

Furioso mar onde me perco, destino diluído de lágrimas e prantos...
Água salgada, lágrima do meu desencanto...
Procuro o teu reflexo por entre cada gota deste líquido amargo...
Procuro a tua alma neste rio de luz que me ofusca...
Chamo o teu nome, com a voz da minha essência, neste silêncio avassalador que me consome.
Sei onde estás, mas temo não te encontrar lá...
Sei que te escondeste, que te fechaste na tua concha protectora.
O quotidiano afogou-te neste mar de medos, tormentos e pesadelos. O brilho da minha alma não foi suficiente para te iluminar e as trevas tomaram conta de ti.
Mas quero que saibas, que continuo aqui, neste barco que deriva em todas as direcções, procurando encontrar-te, recuperar-te para o meu peito vazio.
Vagueio oceano fora, escutando, procurando pelo caminho que me há-de levar a ti, liberto-me de corpo pesado e deixo a alma conduzir-me qual anjo alado ao teu encontro.
Com um murmúrio canto-te, mas foges de mim...
Sabes?
Sempre te encontrarei, pois em meu peito carrego um pedaço de ti, qual farol que pulsa luz em redor da tua figura angelical...
Água salgada, lágrima do meu desencanto...
Procuro o teu reflexo por entre cada gota deste líquido amargo...
Procuro a tua alma neste rio de luz que me ofusca...
Chamo o teu nome, com a voz da minha essência, neste silêncio avassalador que me consome.
Sei onde estás, mas temo não te encontrar lá...
Sei que te escondeste, que te fechaste na tua concha protectora.
O quotidiano afogou-te neste mar de medos, tormentos e pesadelos. O brilho da minha alma não foi suficiente para te iluminar e as trevas tomaram conta de ti.
Mas quero que saibas, que continuo aqui, neste barco que deriva em todas as direcções, procurando encontrar-te, recuperar-te para o meu peito vazio.
Vagueio oceano fora, escutando, procurando pelo caminho que me há-de levar a ti, liberto-me de corpo pesado e deixo a alma conduzir-me qual anjo alado ao teu encontro.
Com um murmúrio canto-te, mas foges de mim...
Sabes?
Sempre te encontrarei, pois em meu peito carrego um pedaço de ti, qual farol que pulsa luz em redor da tua figura angelical...
domingo, 13 de janeiro de 2008
Nos meu braços

Sonhos e esperanças, palavras suaves do teu ser.
O quarto vazio imenso onde me esperas, na noite em que rasgas o meu céu com a tua silhueta, abres-me o teu mundo com um pedaço de brilho...
Alma pura, calor intenso que meu corpo absorve, naquele abraço apertado que o teu corpo me oferece.
Gosto de ti, assim, na essência mais pura de ti...
É ar, puro e fresco, que as mãos moldam fazendo-te imaculada em minha frente...
És estátua, simples olhar que o vazio preenche...
Utopia platónica, singela flor que espalhas o teu perfume na madrugada fria deste Inverno.
Tocar-te será sempre a miragem de um dia intenso de calor, que meu corpo clamará em cada passo neste deserto da vida.
Beber-te, será tão só uma ideia de água fresca que nasce nesse oásis dos teus lábios.
Sentir o toque da pele será apenas e só, o sonho de saber o gosto de ti na ponta dos meus dedos gélidos.
Mas gostar de ti é muito mais que tudo isso, é a sublime forma de querer ter a tua alma na minha, de querer e poder sentir-te em mim em cada segundo e ter a certeza que amanhã estarás completa e inteiramente nos meus braços...
O quarto vazio imenso onde me esperas, na noite em que rasgas o meu céu com a tua silhueta, abres-me o teu mundo com um pedaço de brilho...
Alma pura, calor intenso que meu corpo absorve, naquele abraço apertado que o teu corpo me oferece.
Gosto de ti, assim, na essência mais pura de ti...
É ar, puro e fresco, que as mãos moldam fazendo-te imaculada em minha frente...
És estátua, simples olhar que o vazio preenche...
Utopia platónica, singela flor que espalhas o teu perfume na madrugada fria deste Inverno.
Tocar-te será sempre a miragem de um dia intenso de calor, que meu corpo clamará em cada passo neste deserto da vida.
Beber-te, será tão só uma ideia de água fresca que nasce nesse oásis dos teus lábios.
Sentir o toque da pele será apenas e só, o sonho de saber o gosto de ti na ponta dos meus dedos gélidos.
Mas gostar de ti é muito mais que tudo isso, é a sublime forma de querer ter a tua alma na minha, de querer e poder sentir-te em mim em cada segundo e ter a certeza que amanhã estarás completa e inteiramente nos meus braços...
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
Sol
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
domingo, 6 de janeiro de 2008
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
Feliz 2008
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