sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Sozinha


Hora incerta
De uma noite qualquer
E estás nessa varanda,
Sozinha...
Um frio glaciar
Ataca os teus pés descalços,
Subindo em teu corpo,
Que treme descontrolado,
Apenas interrompido
Pelo calor de um cigarro.
Calor que te invade os pulmões,
Mas não aquece o coração.
Observas a luz das janelas,
Vês sombras que se abraçam
Por trás de cortinas brancas.
Pensas,
Imaginas,
Que podias ser tu
Presa naquele abraço,
Mas não és...
Porque essa noite,
Como em muitas outras noites,
Decidiste ficar sozinha
No silêncio da noite...

2 comentários:

Anónimo disse...

As vezes no silêncio da noite, eu fico imaginando nós dois... fico alí sonhando acordada, juntando o antes, o agora e o depois...
Algumas pessoas entram em nossas vidas por acaso... mas não é por acaso q elas permanecem!!!!
Bjsss

Suave toque disse...

"Sozinha vagueio por ruas escuras e desconhecidas, não me sinto só, a presença de um anjo é mais forte que a solidão."
Concordo com o comentario acima, algumas pessoas são eternar em nós.
Bjs