segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Estrada


Caminho sozinho nesta estrada,
Onde até a minha própria sombra
Parece querer fugir de mim...
Passos errantes rumo ao desconhecido,
Movimentos súbitos,
Descontrolados...
Alma embriagada
Que tomba a cada suspiro.
Sinto as arestas dos paralelos
Rasgar a minha carne.
Sinto o frio gélido
Que me atravessa o corpo.
Escuto o uivo desesperante
Dos cães vadios...
Meus únicos companheiros
Nesta estrada sombria...

1 comentário:

Anónimo disse...

Enquanto eu existir jamais te sentirás só...