sábado, 22 de dezembro de 2007

Eternidade em nós


Escrevo-te com singelas palavras em mim, frases feitas de sentidos por tocar, de gostos por revelar.
Adoram-se as almas em laços ternos de suave cetim, profundo instante em que te amarras em mim.
Amam-se os corpos solvidos na paixão que o tempo não pode apagar, no abraço terno sem pensar.
Não há noite como a tua, não há dia em que não sejas única e exclusivamente minha...
Não há música que não te toque, com os dedos que são meus. Danças, soltando o corpo, numa imagem que fixo na memória do tempo...
Sigo-te na cadência dos teus movimentos, acompanhando-te sem te tocar, meu corpo persegue o teu, sem se encostar.
Somos vida, luz e cor, como raios de um único sol...
Somos água quente e fria, que se tempera na fusão das paixões...
Somos tudo, somos nada, mas ainda assim não podemos deixar de ser...
O nós espera pelo tu, pelo eu, para que juntos possamos completar o caminho para a próxima eternidade.

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