sábado, 6 de outubro de 2007

O céu como limite


Faço uma pausa para me conseguir sentir...
É mais que uma pausa para café, um momento, um ritual para me sentir, para me ouvir.
Parado no meio do nada, onde tudo termina, de pés enterrados. . .
Despido de tudo, de olhos fechados senti o sol a nascer, aquecer o meu corpo com a calma de quem segue um ritual diário. . .
Deixei o tempo passar, o sol afagar o meu rosto e envolver a minha pele. . .
Deixei o vento abraçar-me com a força do desejo de ali me levar. . .
Deixei tudo cair para me sentir, para sentir a fraqueza que tenho, que sou e o nada que tenho...
Senti a minha dor absurda, as minhas queixas de criança que quer atenção...
Apreendi, ou talvez não, a ter a calma de alcançar o desejo, o beijo. . .
Mas o querer é tão grande que tudo se perde na eternidade da existência. . .
Uma vida não é mais que uma longa aventura e afinal quem é que não quer viver para sempre?

4 comentários:

Maria P. disse...

...100 limite!:)

Beijinho*

nana disse...

e quem disse que não é eterna?....




(continuo a preferir a força da versão original...)

Anónimo disse...

Ah! Lindo Português!
E pq nao deixa o vento te levar?
Deixe ele te abraçar, vá ao encontro de quem deseja te encontrar.
E alcance o desejo do beijo...
Tens a alma de um poeta

Tita disse...

oh pah!!! nao consigo, a serio, k moka de rir... aceites ou nao, fikas a saber. besos