Um olhar de fim de tarde
Caído na minha varanda,
Nascia de um rosto rendilhado
Pelo sal das marés...
Tinha bicadas das andorinhas
Que esvoaçavam loucas,
Perante a chegada da tempestade
E do fogo dos caminhos...
Aquele olhar esguio,
Penetrante e de sufoco gelado,
Abria fendas irreparáveis à alma
Que se ia esfumando,
Olhando o espelho
Da minha amargura solitária...
Hoje a minha loucura
É consequência da memória...
De um olhar de nuvens
Carregadas de água,
De uma magia sedutora
Que me vai consumindo o coração
A todos os instantes em que olho o céu,
Em que me vejo ser inacabado
E só encontro as palavras em mim...
Caído na minha varanda,
Nascia de um rosto rendilhado
Pelo sal das marés...
Tinha bicadas das andorinhas
Que esvoaçavam loucas,
Perante a chegada da tempestade
E do fogo dos caminhos...
Aquele olhar esguio,
Penetrante e de sufoco gelado,
Abria fendas irreparáveis à alma
Que se ia esfumando,
Olhando o espelho
Da minha amargura solitária...
Hoje a minha loucura
É consequência da memória...
De um olhar de nuvens
Carregadas de água,
De uma magia sedutora
Que me vai consumindo o coração
A todos os instantes em que olho o céu,
Em que me vejo ser inacabado
E só encontro as palavras em mim...
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