sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Voo destemido


Flutuo com asas de cera e penas sem nada temer.
No céu entre esquecer coisas e seguir a linha do horizonte...
Sou frágil entre tudo aquilo que me é impossível
E me apaga no tempo enquanto aprendo a voar.
Transformo o futuro,
Voo em ziguezague fechando os olhos,
Tentando encontrar a saída do labirinto
Onde a alma se comove dolorosamente...
Não persigo o sol que não posso tocar...
Persigo sim a felicidade,
Onda de frescura que me poderá salvar...
Não sou Ícaro imprudente,
Mas abro as minhas asas sem receio,
Sei que novos mundos de nuvens feitos
Me surgirão pela frente...

2 comentários:

Maria P. disse...

...sem rumo...

Beijinho*

Anónimo disse...

LENDO ESSE POEMA, SINTO QUE POSSO ME TRANSPORTAR PARA UM LUGAR DISTANTE, ALÉM DOS OCEANOS E DA IMAGINAÇÃO, NÃO TENHO ASAS, MAS POSSO VOAR...SONHAR, PARABÉNS, BJS