A vida, na verdade, não me pertence.
Nunca ficarei tempo suficiente
Para que seja minha de direito.
Não a desejo comprar,
Ao invés prefiro levar uma vida alugada.
Afinal apenas estou cá de passagem...
Para quê gastar energias
Num fútil enorme investimento,
Se isso implica ter que me privar
Das coisas boas da vida?
Não quero uma mansão na praia.
Nem um automóvel topo de gama.
Não ambiciono um avião privado,
Que me leve o corpo
Aos confins da terra...
Para a alma voar
Até ao paraíso
Apenas necessita
Dos elementos mais simples:
A força da saúde...
A luz do sol...
A amizade verdadeira...
A libertação dos sonhos...
O amor eterno...
4 comentários:
Continuas a surpreender-me a cada mensagem.
Beijinho*
Venho de cá do Brasil a contemplar tuas histórias, e muito me inspiraram seus davaneios. Um forte abraço.
Se tens um tempo visita meu blog!
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