domingo, 17 de junho de 2007

Perguntas e respostas...


Depois de ter acordado pouco passavam das 3 da manhã, com a sensação de te ter ali naquele quarto comigo, não mais consegui adormecer.
Dei por mim a pensar num futuro que não sei se será realidade e num presente que cada vez faz mais sentido.
Todas as respostas que me atravessam a mente vão encontrando a resposta.
Como poderá a chama do meu coração arder se não tem lenha onde se alimentar?
Porque é que este cumpre fidelidade a um compromisso que não tem, nem sabe se um dia irá ter?
Como pode a alma correr atrás de alguém que não segue o mesmo rumo?
A resposta para estas questões é muito simples, gosto de ti porque sim, sem dúvidas, sem olhar para trás...
Por mais voltas que dê, por mais perguntas que faça acabo sempre por chegar à mesma conclusão, gosto de ti...
Mas até quando poderei eu esperar uma oportunidade se nem pisamos o mesmo chão ao mesmo tempo?
A resposta mais uma vez é fácil, cabe-me a mim próprio criar essas oportunidades. Nunca poderei colher os frutos se não lançar as sementes.
Mas estará o solo do teu coração preparado para as receber? Não arruinarão as chuvas mais uma tentativa de colheita?
Esta é uma questão que só encontrará resposta com o passar do tempo. Pensei em ir devagar com os acontecimentos, mas mais devagar do que estou a ir agora só mesmo parado.
Sei que uma vez disse que te ia desafiar, respondeste que gostavas de ver isso e que era quando eu quisesse, mas isso não tem acontecido. Ambos atravessamos fases em que se torna muito difícil conjugar horários. Também não pode ser quando eu quero porque isso se iria traduzir em "a toda hora".
Enfim, pensei em escolher a altura certa, mas será que isso de "altura certa" existe mesmo?
A resposta é não, não há uma altura certa. Todo o tempo que passe contigo é o momento certo. Poder passear contigo nos ponteiros do relógio e saborear cada segundo como se fosse o último, sentir-te mais perto a cada minuto, ficar rendido ao teu sorriso horas sem fim...
Até que cheguei de manhã ao espelho e disse para a personagem que estava do outro lado: "Mexe-te pá, faz alguma coisa..."
Mas então perguntei se devia fazer como a cigarra e cantar-te as mais belas baladas ou como a formiga e conquistar-te com o empenho do meu trabalho?
A solução é simplesmente ser eu próprio, confiar nos meus sentimentos e avançar sem receios.
Sei que não me vais condenar por tentar descobrir o que virá no dia de amanhã. Já conquistei a tua amizade, o teu carinho e só por isso já me sinto um vencedor...
São perguntas que faço todos os dias e sempre encontro as mesmas respostas, mas é mais forte do que eu...
Só há um aspecto que nunca questionei, esse é o que sinto por ti...

1 comentário:

Bia disse...

Lindas estas tuas palavras.
Um dia de cada vez se vive, Amanhã é o futuro, ontem é o passado e Hoje é uma dádiva por isso se chama presente!
E quando não se questiona o gostar é muito bom, gosta-se porque sim...

Deixei lá no meu cantinho uma surpresa para ti, passa por lá.

beijinho