quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Não sei amar de outra maneira


Sei agora que não sei amar de outra maneira...
As mulheres da minha vida
Vieram e foram
E o amor passou,
Morrendo pouco e pouco
Como uma planta sem água
Que um dia plantada
Murchou esquecida
Por quem a plantou...
Hoje sei que amo demais,
Não sei amar de outra maneira,
Mas essa não é a forma de amar
Verdadeira.
Só sei ser como sou...
Dizem que para manter um amor
Há que lutar,
Subjugar,
Superar,
Dominar...
E eu não sei amar assim...
Sei apenas demonstrar que penso,
Em palavras em mim que deixo espalhadas...
Não peço mais do que dou,
Mas sei que é pedir demais...
Não sei amar de outra maneira...
E quando finalmente percebo
Que o desengano se enganou,
Parto solitário
Buscando a minha loucura,
A minha paixão,
Solidão...
Não busco outro amor que não o meu.
Feito de sentimento,
De afecto...
Alguém que me dê o que dou
E dar-lhe-ei estrelas,
Ou porque não o universo?

4 comentários:

Natureza disse...

não sei o que consegue ter poemas mais bonitos, o amor ou a tristeza causada por ele...

Anónimo disse...

"E dar-lhe-ei estrelas,
Ou porque não o universo?"

serão não mais que meros grãos de areia ao lado do amor que poderás dar...

Abraço
da pequena

Maria P. disse...

Lindo.

Bom fim-de-semana.

A estante vazia disse...

é assim que tem de ser.. somos o que damos e damos o que somos... é assim o amor, puro, único e incondicional. mereces alguém que também te dê um universo (sim, porque não existe só um... existem os que quisermos dar a quem amamos)... espero que encontres rápido, um beijinho de quem não deixou de ser rasteirinha, mas que agora quer ser uma Menina feliz... ;)