O ser humano tem a tendência natural de procurar a presença de outras pessoas. Seja ela uma vontade meramente física, social ou em alguns casos até mesmo espiritual.
Como por exemplo, se fecharmos numa casa um conjunto de indivíduos rapidamente estes procuram interagir uns com os outros. A este fenómeno chamo de "O efeito Big Brother".
No entanto, estar inserido na comunidade parece não satisfazer as pretensões do indivíduo, este procura algo mais profundo, mais intimista, a chamada alma gémea.
É aqui que nasce a paixão, que poderá levar ao sentimento de felicidade suprema, o amor.
Agora há uma coisa que eu não percebo e contra mim falo, então se todos os seres procuram o mesmo, porque será que se torna tão difícil atingir esse objectivo?
Quando duas forças se juntam para mover uma massa no mesmo sentido não deveria ser fácil chegar ao destino?
Pois é, o problema esta aí mesmo.
Nem sempre temos a capacidade de encontrar uma força que siga o mesmo rumo que nós, ou porque não nos conhece ou porque não sabe para onde vamos.
Mesmo nós próprios por vezes vemos essa força desfilar perante os nossos olhos e não somos capazes de lhe prestar a devida atenção.
Para piorar a situação, é que mesmo estando cientes dessa limitação não podemos fazer nada para a contrariar.
Ou será que podemos?
Eu acredito que sim, se pensarmos bem, cabe-nos a nós próprios tomar as rédeas da nossa vida.
No mínimo temos o dever de o tentar, nem sempre o conseguimos é verdade, mas pelo menos ninguém nos poderá apontar o dedo e dizer que nada fizemos.
Todos nós merecemos encontrar essa alma gémea, de certeza que ela existe, aliás como diz o povo: "Há sempre um testo para cada panela".
Muitas vezes até pode ser uma pessoa que já conhecemos, mas que nunca paramos um segundo que seja para pensar.
Por isso meus amigos, o melhor será mesmo andar de olhos bem abertos...
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