terça-feira, 22 de maio de 2007

Salazar, o Grande.

Muito se te escrito e falado acerca da polémica nomeação de Salazar como o grande português, muitos foram os que disseram que és um inútil, inflexível e sinónimo de cinzentismo.
Nesse caso, se todo o Portugal fala assim tão mal da tua pessoa como foi possível teres ganho?
Para explicar este fenómeno desenvolvi uma teoria que em todos os aspectos me parece coerente e passo então a explicar:
Em primeiro lugar quero referir que sim, és útil, senão como poderíamos untar as formas para bolos? Como seria possível aproveitar até ao último bocadinho da massa? Quem se dedica à arte da pastelaria sabe perfeitamente do que estou a falar. Embora muitos afirmem o contrário, foi contigo que entramos na União Europeia (da pastelaria).
Depois acusaram-te de seres demasiado inflexível, mas é pura falsidade. A tua extremidade em borracha semi-rígida permite verdadeiros milagres, chegando mesmo àqueles recantos mais improváveis.
És cinzento sim, mas também te podemos encontrar numa infinidade de cores, do branco ao preto, do azul ao amarelo, para todos os gostos.
Salazar é positivamente valorizado por qualquer dona de casa, que deixou de ser desesperada a partir do momento em que surgiste e por todos os mestres pasteleiros.
Acredito que foram estes que, dia após dia, ligaram para um número de valor acrescentado só para demonstrar que tu sim, és o verdadeiro e legítimo grande português.

Rapa Salazar

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