A vida é marcada por situações imprevisíveis que mudam completamente o curso da história.
Quando me preparava para dar o último suspiro e procurar um novo rumo, um novo porto de abrigo eis que o vento sopra de novo nas velas da minha caravela e ganho um novo fôlego para prosseguir viagem rumo ao Cabo da Boa Esperança...
Não sei onde esta brisa me leva, não sei o que me espera do outro lado e nem sei se terei forças para lá chegar.
Apenas sei que não temo o Adamastor, sei que a âncora já está levantada e que o capitão Ramoa vai ao leme...
Sou eu que faço a minha própria história...
Alguém me acompanha nesta epopeia?
2 comentários:
Viagem
Aparelhei o barco da ilusão
E reforcei a fé de marinheiro.
Era longe o meu sonho, e traiçoeiro
O mar...
(Só nos é concedida
Esta vida
Que temos;
E é nela que é preciso
Procurar
O velho paraíso
Que perdemos).
Prestes, larguei a vela
E disse adeus ao cais, à paz tolhida.
Desmedida,
A revolta imensidão
Transforma dia a dia a embarcação
Numa errante e alada sepultura...
Mas corto as ondas sem desanimar.
Em qualquer aventura,
O que importa é partir, não é chegar.
Para quê dizer-te mais se o Torga o diz tão bem, neste poema?
Grande abraço
Segue sempre em viagem... porque talvez nessa esperança colocada num futuro misterioso, pode estar realmente o teu sorriso alargado ao orizonte!
Boa Sorte na maré...
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